A esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, acontece quando o órgão acumula gordura em excesso nas células. O problema é silencioso e muitas vezes só é descoberto em exames de rotina, mas pode evoluir para fibrose, cirrose e até câncer se não for tratado.
Especialistas apontam que a alimentação desregulada é um dos principais fatores que contribuem para a doença. Açúcares simples, carboidratos refinados, gorduras saturadas e trans, além do consumo exagerado de álcool, são os grandes vilões, porque aumentam a inflamação e a resistência insulínica, facilitando o acúmulo de gordura no fígado.
Entre os exemplos estão refrigerantes, doces industrializados, frituras, fast food, embutidos e bebidas alcoólicas. O consumo frequente desses alimentos, aliado à falta de atividade física, cria um ambiente perfeito para o desenvolvimento da esteatose hepática.
A boa notícia é que mudanças simples no dia a dia ajudam muito. Adotar uma dieta equilibrada, priorizando frutas, verduras, legumes, proteínas magras e grãos integrais, além de praticar exercícios regularmente e reduzir o álcool, trazem resultados rápidos. Segundo a hepatologista Natália Trevizoli, a função hepática pode melhorar de três a seis meses com hábitos mais saudáveis.
Ou seja, controlar o que vai para o prato não é apenas uma questão de estética ou peso: é cuidar da saúde do fígado e prevenir complicações sérias. O alerta é claro: pequenas mudanças agora podem evitar grandes problemas no futuro.



