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Flocos, farinha ou farelo, o que muda na aveia do dia a dia

Nutricionistas explicam como cada tipo age no organismo e quando vale apostar em cada versão

A aveia é presença comum na mesa dos brasileiros, mas nem todo mundo percebe que flocos, farinha e farelo têm efeitos diferentes no corpo. Apesar de virem do mesmo grão, o tipo de processamento muda textura, teor de fibras e até a forma como o organismo responde após o consumo.

Os flocos preservam mais a estrutura original da aveia. Isso faz com que a digestão seja mais lenta, garantindo liberação gradual de energia e maior sensação de saciedade. É aquele tipo que “segura” a fome por mais tempo e costuma funcionar bem em cafés da manhã e refeições intermediárias.

A farinha passa por moagem fina e perde parte das fibras. O resultado é uma absorção mais rápida, o que explica por que ela se mistura tão bem em panquecas, bolos e massas sem alterar textura ou sabor. É prática, mas sacia menos.

Já o farelo corresponde à camada externa do grão, onde se concentra a maior parte das fibras solúveis, especialmente a beta-glucana. Esse composto ajuda a reduzir a absorção de gorduras, contribui para o controle do colesterol e melhora a resposta glicêmica ao longo do dia. Por isso, costuma ser indicado para quem tem colesterol alto, constipação ou alterações metabólicas.

Na digestão, as diferenças também aparecem. Os flocos favorecem um ritmo mais constante. A farinha passa rápido pelo sistema digestivo. O farelo aumenta o volume das fezes e estimula o funcionamento intestinal, desde que haja consumo adequado de água.

De forma geral, a recomendação fica entre 20 e 30 gramas por dia. Não existe horário ideal: o melhor é combinar a aveia com proteínas e frutas, respeitando como cada organismo reage a cada versão.

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  • Redação Citizen

    Redação do Portal Citizen

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