A Rússia voltou a agitar o cenário militar mundial. O presidente Vladimir Putin confirmou o teste bem-sucedido do supertorpedo nuclear Poseidon, uma das armas mais temidas e misteriosas já desenvolvidas pelo país. Segundo analistas militares, o dispositivo tem poder suficiente para gerar um verdadeiro tsunami radioativo, devastando cidades inteiras localizadas em regiões costeiras.

Durante visita a um hospital em Moscou, onde conversou com soldados feridos na guerra da Ucrânia, Putin afirmou que o Poseidon foi lançado com sucesso de um submarino e que seu reator nuclear operou conforme o esperado. “Não há nada igual no mundo”, declarou o presidente russo, garantindo que o sistema é impossível de interceptar.

Batizado em homenagem ao deus grego do mar, o Poseidon é uma mistura entre torpedo e drone submarino com capacidade nuclear. Com 20 metros de comprimento e 100 toneladas, o supertorpedo pode carregar uma ogiva de até dois megatons e percorrer até 10 mil quilômetros, atingindo velocidades superiores a 180 km/h.

O anúncio ocorre em meio à crescente tensão entre potências nucleares. Após o teste do Poseidon e do míssil de cruzeiro Burevestnik, também realizado recentemente, Putin reforça a mensagem de que a Rússia não recuará diante da pressão ocidental.

Para especialistas, o avanço dessas armas representa o início de uma nova corrida armamentista global. O equilíbrio nuclear — já fragilizado desde o fim de antigos tratados de controle — agora enfrenta uma ameaça submersa, silenciosa e potencialmente catastrófica.