O fim de ano chega sempre com aquela mistura de correria e expectativa, e para muitos trabalhadores o grande marco desse período é a 2ª parcela do 13º salário. O Ministério do Trabalho e Emprego reforçou que o pagamento deve ser feito até 20 de dezembro, um prazo que mexe com o planejamento de milhões de brasileiros.

A primeira parte do benefício precisava ser paga até 30 de novembro, mas como a data caiu em um domingo, o prazo foi antecipado para o dia 28. Agora, na segunda parcela, vem a parte menos animadora: é nela que acontecem os descontos obrigatórios, como INSS e Imposto de Renda. Mesmo assim, é o dinheiro que muita gente espera para quitar contas, respirar um pouco ou até garantir as compras de fim de ano.

O cálculo é simples, mas não deixa de ser detalhista. O empregador divide o salário integral por 12 e multiplica pelos meses trabalhados no ano. Além do salário-base, entram horas extras, adicionais noturnos, insalubridade, periculosidade e comissões. A primeira parcela considera a média salarial de janeiro a novembro; já a segunda representa até 11/12 avos do salário.

O MTE continua atento ao cumprimento da norma. Empresas que não pagarem dentro do prazo podem ser penalizadas. Para os trabalhadores, a orientação é clara: qualquer dúvida ou suspeita de irregularidade pode — e deve — ser comunicada à superintendência regional ou aos canais oficiais do ministério.

No fim das contas, o 13º segue sendo mais que obrigação legal. Para muita gente, é o reforço que equilibra o orçamento e garante que o fim de ano não pese ainda mais no bolso.