O Brasil ocupa o topo da lista quando o assunto é energia renovável. E isso não é de hoje. Dados do Our World in Data, usados por grandes organismos internacionais, mostram que o país lidera o consumo per capita de energia primária renovável desde os anos 2000 — com folga.

Enquanto a média mundial gira em torno de 3.183 kWh por pessoa, o Brasil ultrapassa 8.900 kWh. Isso quer dizer que, mesmo sem alarde, estamos na vanguarda de uma das pautas mais urgentes do planeta: a transição energética.

Matriz renovável e papel estratégico na COP30

Essa liderança não é só uma estatística bonita. Ela vem de uma matriz energética onde a hidrelétrica reina, os biocombustíveis ganham força e a energia eólica e solar avançam com velocidade. É um legado que coloca o país em posição privilegiada para influenciar, tecnicamente e politicamente, os debates internacionais.

Com a COP30 marcada para Belém em 2025, o Brasil não vai apenas sediar. Vai liderar com autoridade e exemplo prático. A experiência acumulada com o etanol, o biodiesel e o avanço das fontes limpas reforça o papel do país como modelo possível para outras nações.

Mais do que nunca, mostrar que desenvolvimento e responsabilidade ambiental podem caminhar juntos é um recado que o mundo precisa ouvir e o Brasil está pronto para dar.