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Luto na comunicação

Repórter cinematográfico Divino Costa morre aos 61 anos em Anápolis

Uma vida dedicada à comunicação

O jornalismo goiano perdeu neste domingo (17) um dos seus nomes mais respeitados e queridos. O repórter cinematográfico Divino Costa, de 61 anos, morreu em Anápolis, deixando um legado de profissionalismo, amizade e dedicação que marcou gerações dentro e fora das redações.

Divino começou sua trajetória de maneira simples, como entregador do jornal O Popular. Com o tempo, foi conquistando seu espaço, aprendendo, se especializando e mostrando seu olhar sensível atrás das câmeras. A paixão pelo audiovisual e pelo jornalismo o levou a se tornar cinegrafista, profissão que exerceu com carinho e seriedade.

Foram três passagens pelo Grupo Jaime Câmara, onde se tornou referência, acumulando experiências que o transformaram em uma das figuras mais lembradas e respeitadas do telejornalismo em Goiás.

Aos amigos mais próximos, era comum ouvir de Divino frases de otimismo, mesmo nos momentos difíceis. No entanto, em 26 de junho deste ano, durante a gravação de uma reportagem sobre os carros de bois que seguiam para a Romaria de Trindade, ele sofreu um grave acidente: foi atingido por um dos animais e teve ferimentos sérios no abdômen.

Internado desde então, Divino enfrentou quase dois meses de tratamento e complicações que, apesar do esforço da equipe médica, levaram à sua morte neste domingo.

Homenagens e lembranças

A notícia da partida de Divino Costa abalou colegas de profissão, amigos e familiares. Em nota oficial, o Grupo Jaime Câmara destacou que ele será lembrado pelo “profissionalismo, generosidade e respeito com que tratava a todos, deixando um legado de dedicação e amizade”.

No telejornal da TV Anhanguera exibido nesta segunda-feira (18), colegas compartilharam memórias e histórias ao lado do cinegrafista. O repórter cinematográfico Adelgecio Costa o definiu como uma verdadeira referência na profissão. Já Aroldo Naves lembrou do amigo como “um homem honesto, íntegro, companheiro e sempre divertido, que enfrentava os desafios com um sorriso no rosto”.

Essas falas refletem o carinho e a admiração conquistados por Divino ao longo da carreira. Para muitos, ele não era apenas um colega de trabalho, mas um verdadeiro amigo, sempre disposto a ajudar e a transformar cada cobertura em uma experiência de aprendizado coletivo.

O legado de Divino Costa

Mais do que registrar imagens, Divino tinha o dom de contar histórias por meio das lentes das câmeras. Seu cuidado em cada detalhe fazia diferença. A câmera em suas mãos parecia enxergar além da cena: captava sentimentos, emoções e a essência do momento.

Por isso, sua trajetória é lembrada não só pelo que produziu para a televisão, mas também pelo impacto humano que deixou. Era visto como alguém que inspirava jovens repórteres e cinegrafistas, sempre com a paciência de quem entendia a importância da troca de conhecimento.

Divino Costa deixa esposa, dois filhos e um neto. O velório acontece nesta segunda-feira (18), a partir das 7h, na Funerária Senap, sala 2, em Anápolis.

Uma despedida que emociona Anápolis

A morte de Divino Costa não é apenas a perda de um profissional da imprensa. É a partida de um homem que, por décadas, registrou a história da cidade e da região, sempre com sensibilidade e respeito. Sua câmera revelou realidades, aproximou pessoas e deixou marcas que permanecem.

Assista reportagem em: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/08/18/reporter-cinematografico-morre-em-anapolis.ghtml

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  • Leidiana Batista

    é jornalista formada pela UFG, com mais de 10 anos de experiência em comunicação. Foi editora na TV Anhanguera (Globo), atuou em Rádio, Assessorias de Comunicação e Marketing (Porto Seco Centro Oeste e ACIA). É especialista em comunicação empresarial, também gerente de projetos na Orman D&B, editora do Portal Citizen e assessora de comunicação e marketing.

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