 
						A Justiça de Anápolis deu um recado claro: fake news não têm espaço quando a honra e a verdade estão em jogo. Uma decisão liminar determinou a retirada de uma publicação feita por um portal local que associava, sem provas, o pastor e jornalista Samuel Vieira a um suposto esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal.
O juiz responsável destacou que a reportagem não apresentou nenhuma fonte confiável nem evidências que sustentassem as acusações. Segundo o magistrado, a liberdade de imprensa é um valor essencial, mas não pode servir de escudo para espalhar informações falsas que prejudiquem a imagem de alguém. A decisão fixou multa de até R$ 50 mil em caso de descumprimento e garantiu a Samuel Vieira o direito de resposta no mesmo espaço e com igual destaque da matéria original.
Ser citado em uma notícia falsa é uma experiência que fere — ainda mais quando se trata de alguém que construiu sua trajetória com base na comunicação e na fé. Samuel recebeu a decisão com tranquilidade, mas fez questão de reforçar um ponto que toca fundo:
“A verdade sempre prevalece. Essa decisão mostra que não se pode brincar com a honra das pessoas com notícias sem fundamento. ”
O caso segue na Justiça e pode gerar novas medidas, como ação criminal e pedido de indenização por danos morais. Mais do que uma vitória individual, a decisão acende um alerta: em tempos de desinformação, responsabilidade jornalística é mais do que um dever — é uma necessidade urgente.
 
				



