O mercado financeiro brasileiro amanheceu diferente. O Nubank, aquele roxinho que muita gente adotou como primeiro cartão de crédito, acaba de fazer história: com valor de mercado de US$ 76,97 bilhões (cerca de R$ 413,2 bilhões), a fintech ultrapassou a Petrobras e assumiu o topo do ranking das empresas mais valiosas do país, segundo dados do Companies Market Cap divulgados nesta terça-feira (28/10).

A estatal, que por anos ocupou o posto de líder incontestável, aparece agora em segundo lugar, avaliada em US$ 74,67 bilhões. É uma virada simbólica que reflete não apenas o crescimento acelerado das fintechs, mas também uma mudança de comportamento no modo como os brasileiros se relacionam com o dinheiro.

O Nubank, fundado em 2013, chega à liderança em meio a um cenário global competitivo, superando também gigantes como Itaú (US$ 72,69 bilhões), Vale (US$ 49,60 bilhões) e BTG Pactual (US$ 49,41 bilhões). Na América Latina, o banco digital fica atrás apenas do Mercado Livre, avaliado em US$ 116,1 bilhões.

Mais que números, esse avanço mostra a força da tecnologia e da confiança do público na inovação. É um retrato claro de uma geração que valoriza agilidade, transparência e simplicidade — e que agora vê um banco digital, nascido no Brasil, ocupar o topo do pódio econômico do país.