Em Goiás, a sensação é de que a saúde pública deu um salto de vários anos em poucos meses. Conversando com profissionais e pacientes, dá para perceber como a tecnologia virou parte do dia a dia — e não aquele discurso distante. O estado consolidou um ecossistema com mais de 60 ferramentas digitais que, na prática, facilitaram a vida de milhões de pessoas. E o curioso é que tudo isso nasceu para aproximar, não para complicar.

O destaque é o Meu PEP, o prontuário eletrônico que reúne todo o histórico de saúde do paciente: exames, consultas, medicamentos, vacinas. É como carregar a própria trajetória clínica no bolso, com a vantagem de não depender mais de papel perdido ou de memória apertada. A solução virou referência e colecionou prêmios em 2025, mostrando que o estado acertou quando decidiu investir pesado nesse caminho.

Outro ponto que chama atenção é o uso de IA em áreas sensíveis. Goiás criou um sistema capaz de avaliar recém-nascidos com critérios de risco reais, o que ajuda a organizar atendimentos e salvar vidas nos primeiros minutos. Nos hospitais, a ferramenta já mudou fluxos e trouxe mais segurança para equipes e famílias.

E tem também a SUSi, uma assistente virtual que responde dúvidas de saúde com linguagem simples, consultando bases científicas do próprio estado. É o tipo de recurso que empodera o cidadão e democratiza informação de qualidade.

Para quem administra a saúde, o Saudego 360° virou aliado estratégico ao reunir mais de 100 indicadores em um único painel. E, para completar, o Imuniza Goiás elevou a cobertura vacinal ao monitorar mais de 800 mil crianças no estado.

A comunicação com o cidadão também entrou em outra fase. A estratégia Omnichannel criou um fluxo contínuo entre WhatsApp, telefone e atendimento presencial, garantindo que nenhuma informação se perca no caminho.

Pelo conjunto da obra, Goiás mostra que inovação não é só ferramenta: é vontade de transformar o cuidado em algo mais simples, direto e humano.