
Um momento que deveria ser comum, uma refeição em família na Praça de Alimentação, virou motivo de constrangimento e indignação. O filho autista do professor universitário André Luiz Santos, de apenas 19 anos, foi abordado como suspeito de importunação por um segurança do Brasil Park Shopping, em Anápolis. O caso ocorreu no início de julho, mas só veio à tona após o pai relatar tudo ao Anápolis Diário, na última sexta-feira (25). A reação da população foi imediata.
Diante da repercussão, a direção do shopping afastou o profissional envolvido e divulgou nota lamentando o episódio, que classificou como “inaceitável”. A empresa ainda reconheceu a falha e garantiu que está revisando todos os protocolos de atendimento, com foco em uma abordagem mais inclusiva e humanizada.
“Esses princípios fazem parte do nosso compromisso institucional, especialmente com a comunidade autista”, diz a nota oficial, divulgada pela assessoria de comunicação do centro comercial.
Mais que uma medida pontual, o episódio levanta um debate urgente: como os espaços públicos estão preparados para lidar com pessoas neurodivergentes? Atitudes como essa mostram que ainda há um longo caminho até o respeito pleno à diversidade.