Mais prevenção, menos susto: o papel do check-up na sua saúde
Muita gente só procura o médico quando sente algo estranho, mas o problema é que nem todas as doenças dão sinais claros. Algumas são traiçoeiras, silenciosas, e quando os sintomas aparecem, o quadro já está complicado. É aí que entra o tal do check-up, que, sim, pode ser chato ou parecer desnecessário, mas faz toda a diferença lá na frente.
A médica Josie Velani Scaranari bate firme na tecla da prevenção. Ela explica que exames simples de rotina ajudam a detectar, com antecedência, problemas como pressão alta, diabetes ou colesterol alto — antes mesmo que o corpo comece a dar sinais.
“Negligenciar o cuidado preventivo impacta diretamente na qualidade de vida”, pontua.
E não tem desculpa de idade. Pra quem tem entre 18 e 40 anos e está saudável, o ideal é fazer o check-up a cada três anos. Dos 40 em diante, o recomendado é a cada dois anos. Passou dos 60, principalmente se já existe algum fator de risco? Aí o acompanhamento deve ser anual. Tudo pra evitar sustos maiores.
Mas não é só ir ao médico. Josie lembra que cuidar da saúde também passa por escolhas diárias. Fazer um prato mais colorido, reservar 30 minutinhos pro exercício, dormir melhor e dar atenção pra cabeça também são atitudes que contam muito.
Segundo o IBGE, mais de 70% dos brasileiros não têm o hábito de realizar check-ups com frequência. Isso mostra o quanto a prevenção ainda é deixada de lado. E quando a gente pensa no impacto que isso pode ter na vida lá na frente, vale repensar a correria do dia a dia e abrir espaço pra cuidar da gente com mais carinho.
