
A queda do avião da Air India, que matou 260 pessoas em junho, pode ter sido causada por erro humano. É o que apontam fontes ligadas à investigação preliminar conduzida por autoridades dos EUA. O Boeing 787 Dreamliner, envolvido no acidente, não apresentou falhas estruturais ou nos motores da GE Aerospace.
Segundo o Wall Street Journal, o fluxo de combustível teria sido interrompido porque os interruptores dos dois motores foram desligados logo após a decolagem. São comandos sensíveis, usados apenas para emergências e que deveriam permanecer ligados durante todo o voo. A dúvida agora é se houve engano, ação deliberada ou falha no procedimento.
De acordo com a análise, a ativação automática da turbina de ar de emergência, mecanismo que entra em ação quando os motores falham, reforça a suspeita de pane causada por interrupção no fornecimento de energia.
O avião caiu sobre um alojamento estudantil próximo ao aeroporto, deixando apenas um sobrevivente entre os 242 a bordo. O Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia deve divulgar um relatório preliminar nos próximos dias. Enquanto isso, entidades como o NTSB e a FAA acompanham o caso, pressionando por mais transparência.