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EUA interceptam caças russos em zona aérea próxima ao Alasca

Movimentação militar reacende alerta sobre relação entre potências em clima de instabilidade global

Quarta-feira começou com movimentação pesada nos céus gelados do Alasca. O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad) informou que caças F-16 dos Estados Unidos foram mobilizados para interceptar aeronaves militares russas que se aproximaram da zona de identificação de defesa aérea americana.

Foram identificados dois bombardeiros estratégicos Tu-95, conhecidos como “bear”, e dois caças Su-35. Todos permaneceram no espaço aéreo internacional, o que não configura violação direta. Mesmo assim, a resposta dos EUA foi rápida: além dos caças, uma aeronave de vigilância e quatro aviões-tanque foram acionados para acompanhar a movimentação.

Segundo o Norad, esse tipo de operação russa já aconteceu pelo menos nove vezes só neste ano. Ainda assim, o timing chama atenção. O sobrevoo acontece dias após declarações inflamadas do presidente Donald Trump, que defendeu abater qualquer aeronave russa que invada espaço aéreo da Otan no futuro.

Não houve confronto, e o Norad reforçou que os voos russos não são vistos como ameaça imediata. No entanto, os episódios reforçam o clima de vigilância constante e tensão controlada entre as forças militares das duas potências.

A última vez que os russos apareceram na região foi em agosto, sobrevoando as Ilhas Aleutas com uma aeronave de reconhecimento. Desta vez, o recado parece ter sido mais direto — e a resposta americana, mais robusta. Num mundo onde o céu virou palco de disputas geopolíticas, cada voo conta uma história.

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  • Redação Citizen

    Redação do Portal Citizen

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