A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) celebra, nesta quarta-feira (17/12), seus 75 anos de fundação, um marco que se confunde com a própria história de crescimento econômico de Goiás. Criada em 1950, a entidade acompanhou a transição de um Estado essencialmente agropecuário para um polo industrial diversificado, hoje responsável por posicionar Goiás como a 8ª maior economia industrial do Brasil.

Ao longo dessa trajetória, a Fieg foi conduzida por lideranças que deixaram marcas profundas. De Antônio Ferreira Pacheco, primeiro presidente, a José Aquino Porto, considerado o “Pai da Industrialização Goiana”, a federação consolidou a educação profissional, interiorizou ações e fortaleceu o Sistema Fieg, que integra Sesi, Senai e IEL. Atualmente, sob a presidência de André Rocha, a entidade atua com foco em inovação, sustentabilidade e formação de capital humano.

“O crescimento econômico só é pleno quando caminha junto com o desenvolvimento humano e social”, afirmou André Rocha. Segundo ele, os investimentos em educação, saúde, formação profissional e inovação seguem como pilares estratégicos.

O impacto dessa atuação está registrado no Relatório Sistema Fieg – 75 anos de História & Sustentabilidade, que evidencia avanços econômicos, sociais e ambientais. Para o vice-presidente Flávio Rassi, a indústria goiana evoluiu alinhada às novas demandas da sociedade. “A Fieg tem papel ativo ao incentivar práticas sustentáveis e responsáveis”, destacou.

A agenda comemorativa inclui homenagens a empresários e líderes que ajudaram a construir a industrialização goiana, com escolas, centros de formação e espaços públicos levando nomes que simbolizam esse legado.