Já reparou numa fita amarela pendurada na coleira de um cachorro por aí? Não é enfeite nem moda nova — é um pedido de respeito ao espaço do animal. E sim, esse pequeno detalhe pode evitar desde puxões na guia até ataques de pânico.

A ideia vem do Yellow Dog Project, um movimento internacional que defende o direito dos cães de circularem com segurança, mesmo quando não são tão sociáveis. A fita serve como um alerta visual:

“por favor, não se aproxime”.

Mas não se engane: nem todo cão com fita amarela é bravo. Alguns estão em recuperação, outros em treinamento, e há também os que simplesmente não gostam de contato com estranhos — o que é absolutamente normal.

Cada cachorro tem seus limites. Assim como a gente, eles têm dias bons e ruins, traumas, dores ou apenas preferem manter distância. A fita ajuda a evitar interações indesejadas e protege todos: o cão, o tutor e quem está por perto.

E se você vir um pet assim durante o passeio, a melhor atitude é manter distância, não encarar o animal e jamais tentar tocá-lo sem permissão. Crianças e outros cães também precisam ser orientados a respeitar esse espaço.

Além da amarela, outras cores de fitas também têm significados: vermelho indica cão não sociável; azul, animal em treinamento; verde, cão amigável; branco, deficiência auditiva ou visual. Aos poucos, essa linguagem silenciosa vai ganhando espaço no Brasil.

Mais do que um acessório, a fita amarela é um gesto de empatia. Um recado simples que diz muito: todo cão merece respeito e no ritmo dele.