Entre as curvas das rodovias BR-153 e BR-080, uma cidade goiana mostra que o interior também sabe crescer com planejamento, trabalho e visão de futuro. Goianésia, no coração do Vale do São Patrício, virou sinônimo de economia forte, com uma combinação rara de agroindústria pujante, indústria diversificada e comércio aquecido.

Com pouco mais de 73 mil moradores, o município é prova viva de que não é preciso estar na capital para ser referência. A história começa no campo, com arroz, café e leite. Mas o verdadeiro salto veio com o avanço da industrialização. Usinas como Jalles Machado e a antiga Monteiro de Barros colocaram a cidade no mapa nacional da produção de açúcar, etanol e energia limpa.

Hoje, Goianésia respira desenvolvimento. O Distrito Agroindustrial abriga desde fábricas de alimentos até empresas metalúrgicas e de construção civil. É ali que a economia se diversifica e se fortalece. Tudo isso impulsionado por uma logística privilegiada e por políticas locais que deram certo.

E os números impressionam. Segundo o IBGE, o PIB local já passa de R$ 1,9 bilhão. De 2006 a 2021, o crescimento nominal foi de quase 179% — o segundo maior da região intermediária de Goiás. O PIB per capita ultrapassa os R$ 26 mil, reflexo direto de uma economia que gera empregos e melhora a qualidade de vida.

Mais do que índices, Goianésia mostra que é possível construir prosperidade com raízes firmes e olhos voltados para o futuro. Não é à toa que a cidade ganhou o apelido de “Princesa do Vale”. Um título que faz jus à sua força, influência e capacidade de transformar terra fértil em progresso real.