Quando a gente entra no Hospital Estadual de Formosa, dá para sentir logo de cara que o clima ali é diferente. Não é só sobre números — embora eles impressionem — mas sobre a forma como cada mulher é tratada. Em 2025, a unidade ultrapassou a marca de mil partos humanizados e, sinceramente, isso diz muito sobre o que vem sendo construído por lá.

Crescimento com acolhimento e protagonismo

Com mais de 100 nascimentos todos os meses, o hospital consolidou um modelo de cuidado que coloca a gestante no centro da experiência. É aquele tipo de atendimento que acompanha desde a porta de entrada até o momento em que mãe e bebê finalmente se encontram. Só neste ano foram 582 partos normais e 525 cesáreas, todos apoiados por uma equipe que respira acolhimento e segurança.

Uma das mães, Ketley Rodrigues, contou que viveu uma experiência única. O jeito simples — e sincero — como ela falou sobre atenção e dedicação da equipe diz muito mais do que qualquer dado técnico.

Humanização como prática diária

A filosofia do HEF valoriza autonomia, escuta e participação da família. É a gestante escolhendo posição, contando com apoio emocional constante e tendo o contato pele a pele garantido logo depois do nascimento. A enfermeira Stéfany Caixeta costuma dizer que o cuidado começa no pré-parto e segue firme até a saída da maternidade, sempre respeitando o tempo de cada mulher.

Espaços que fortalecem vínculos

O ambiente também ajuda. Salas adaptadas, música, exercícios de respiração, tudo pensado para minimizar a dor sem tirar o protagonismo de quem está ali trazendo uma vida ao mundo. No Alojamento Conjunto, mães e bebês permanecem coladinhos, recebendo orientações que fazem diferença no puerpério. Entre as iniciativas mais queridas está a Hora do Banho, sempre um momento de encanto e conexão.

No fim, o que o HEF vem mostrando é que humanização não é discurso: é prática diária, passo a passo, parto a parto.

• Com informações da Agência Cora Coralina