O Planalto está revendo os passos para a indicação de Jorge Messias, atual ministro da AGU, ao Supremo Tribunal Federal. A ausência de garantias para aprovar a nomeação fez com que a equipe de Lula repensasse o calendário e deixasse o envio oficial ao Senado para um momento mais oportuno.
Encontros e negociações em Brasília
Nos bastidores, Messias tem buscado aproximação com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, enquanto Lula tenta intermediar o diálogo para facilitar a tramitação. A conversa com Pacheco é vista como peça-chave: sem essa ponte, a indicação provavelmente só será formalizada entre a segunda quinzena e o final de dezembro.
Implicações para a agenda do Congresso
Se a articulação não avançar, a pauta sobre a nomeação poderá ficar para 2026, funcionando como termômetro político para o governo. Entre auxiliares, a avaliação é que o envio da mensagem ao Senado só ocorrerá depois de alinhamentos claros, evitando constrangimentos ou derrotas que comprometam a estratégia de Lula.
Estratégia de paciência
A movimentação revela cautela do Planalto em não precipitar a indicação. A prioridade é garantir segurança política e consolidar apoio suficiente para a aprovação de Messias. Até lá, a expectativa nos corredores do Congresso é de que negociações discretas continuem a desenhar o caminho da nomeação.



