Caçada Global
Presos em Paris suspeitos de roubo milionário no Louvre
Polícia francesa captura dois homens ligados ao furto de joias avaliadas em 88 milhões de euros do museu mais famoso do mundo
Dois homens suspeitos de participar do ousado roubo de joias da nobreza francesa no Museu do Louvre foram presos em Paris. A captura, confirmada pela Promotoria de Paris, aconteceu na noite de sábado (25), menos de uma semana após o crime que chocou o país e expôs graves falhas de segurança na instituição mais visitada do mundo.
Um dos detidos foi interceptado no Aeroporto Charles de Gaulle, prestes a embarcar para a Argélia. O outro tentava seguir rumo ao Mali, segundo fontes policiais. As joias levadas — avaliadas em 88 milhões de euros, o equivalente a R$ 540 milhões — pertenciam ao acervo histórico da Galeria de Apolo, área nobre do museu.
O ataque, ocorrido em plena luz do dia, teve a marca da precisão e da audácia. Quatro homens armados usaram ferramentas elétricas e uma escada mecânica para alcançar uma janela voltada ao Rio Sena. Em apenas quatro minutos, quebraram vitrines e fugiram em duas motocicletas. Parte do museu sequer contava com câmeras de segurança ativas naquele momento.
O ministro da Justiça admitiu que o caso deixou a França com uma “imagem terrível”. Já o diretor do Louvre revelou que as câmeras externas estavam mal posicionadas e obsoletas, dificultando qualquer reação imediata.
Apesar das prisões, especialistas alertam: as joias podem nunca mais ser recuperadas. Há suspeita de que tenham sido derretidas ou desmontadas em pequenas peças, o que tornaria impossível rastreá-las. Por ora, o mistério do maior roubo da história recente do Louvre segue longe de ter um fim.



