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Alerta Alimentar

Ultraprocessados entram no radar como vilões silenciosos da saúde

Especialista explica como identificar esses produtos no rótulo e por que o consumo frequente afeta o intestino e o corpo inteiro

Eles estão em toda parte, facilitam a rotina e costumam enganar pelo visual “fitness”. Os ultraprocessados vão muito além da simples comida industrializada e seguem uma lógica própria: são produtos formulados para durar mais, ter sabor intenso e conquistar o paladar logo na primeira mordida. O problema é o preço que o corpo paga por isso.

A forma mais direta de reconhecer um ultraprocessado está no rótulo. Listas longas de ingredientes, cheias de nomes difíceis de pronunciar, acendem o sinal de alerta. Aditivos como maltodextrina, xaropes, emulsificantes, aromatizantes, espessantes e realçadores de sabor indicam que aquele produto foi construído em laboratório, não pensado como comida do dia a dia.

Muitos aparecem disfarçados de opções saudáveis. Barras “proteicas”, bebidas “zero”, pães embalados e snacks rotulados como funcionais costumam seguir o mesmo padrão. São práticos, palatáveis e feitos para resistir meses na prateleira, mas isso não significa que cuidem da saúde.

O intestino costuma ser o primeiro a reagir. A baixa quantidade de fibras e o excesso de açúcar, gordura e sódio favorecem constipação, gases e desconforto abdominal. Com o consumo frequente, a microbiota intestinal perde equilíbrio, a barreira de proteção enfraquece e surge um processo inflamatório silencioso.

O impacto não fica restrito ao sistema digestivo. Esse padrão alimentar está associado a problemas metabólicos e cardiovasculares, mostrando que a questão vai além do peso. Ultraprocessado não é exceção pontual, é um hábito. E quando esse hábito domina o prato, o corpo inteiro sente.

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  • Redação Citizen

    Redação do Portal Citizen

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