O tão temido “tarifaço” do governo americano finalmente entrou em vigor nesta quinta-feira (7). As novas tarifas elevam para cifras inéditas no século os impostos de importação aos Estados Unidos, variando entre 10% e 50%. Países como Brasil e Índia foram diretamente atingidos com a alíquota máxima, enquanto outras nações buscaram acordos para evitar os aumentos mais elevados.

No Brasil, o impacto já começou: uma sobretaxa de 50% passou a atingir mais de 3,8 mil produtos exportados. Determinadas cargas embarcadas até sete dias após a assinatura do decreto estão temporariamente isentas, desde que consumidas até 5 de outubro.

A nova era tarifária dos EUA

Média histórica: O imposto médio de importação dos EUA atingiu 18%, patamar mais alto desde os anos 1930. Alguns estudos até sugerem que o ápice chegou perto de 27%, considerando diferentes efeitos sobre o consumidor final.

Prejuízos diretos aos consumidores: Estimativas indicam que os preços já aumentam, com famílias perdendo até US$ 2.400 por ano em poder de compra — uma alta de 1,8%.

Reação internacional e desdobramentos

A movimentação provocou reações diplomáticas fortes. Índia e Brasil demonstraram resistência e mantendo negociações, mas recusando-se a ceder à pressão, enquanto nações como Suíça agendaram reuniões emergenciais para reagir.

Essa guinada tarifária redobra a tensão nas relações comerciais globais e lança um alerta sobre os efeitos colaterais de medidas protecionistas, tanto para exportadores quanto para o bolso dos consumidores.

• Com informações do G1