Os olhos dos meteorologistas agora estão voltados para Erin, a quinta tempestade nomeada da temporada atlântica de 2025, que começou a se formar com força a oeste de Cabo Verde. O alerta está aceso: se continuar nesse ritmo, Erin pode se transformar no primeiro furacão do ano já nesta quarta-feira (13).

Com ventos sustentados de 72 km/h e passando pela região conhecida como MDR – uma zona quente para desenvolvimento de ciclones –, a tempestade encontra combustível de sobra: temperaturas do mar acima da média e um ambiente propício para ganhar força rapidamente.

O NHC (Centro Nacional de Furacões dos EUA) não descarta que Erin chegue à categoria 3 até sábado (16), o que representa um furacão de grande porte. E o mais preocupante? Ainda é cedo demais para saber se ela vai atingir diretamente o Caribe, as Bermudas ou os EUA.

Agosto marca o auge da temporada de furacões, e tudo indica que vem mais por aí. Além de Erin, os meteorologistas já estão monitorando outras duas áreas com potencial para novos sistemas tropicais. A calmaria do começo da temporada ficou para trás — e o Atlântico está cada vez mais quente e ativo.

Nos últimos anos, furacões têm se formado mais cedo, e 2025 parece seguir essa tendência. Se confirmada a evolução de Erin, o fim de semana pode ser de tensão para os países que ficam na rota atlântica.