Tempo Revelado
Cápsula do Tempo de Diana é Reaberta Após 33 Anos em Hospital Infantil de Londres
Objetos pessoais e itens da cultura pop dos anos 90 estavam guardados no memorial selado pela princesa em 1991
Um pedaço do passado voltou à tona no coração de Londres. Uma cápsula do tempo selada pela Princesa Diana em 1991 foi finalmente reaberta, após 33 anos enterrada no solo do Great Ormond Street Hospital (GOSH), onde Diana atuou como presidente e visitava com frequência. O motivo da abertura? A construção de um novo centro de tratamento de câncer pediátrico.
Com a delicadeza que o momento pedia, funcionários do hospital removeram a caixa de chumbo, cuidadosamente lacrada há mais de três décadas. O conteúdo, tão simbólico quanto nostálgico, trouxe de volta o espírito da década de 90: um CD da cantora Kylie Minogue, uma calculadora de bolso, uma pequena TV portátil, sementes de árvores e até um passaporte europeu.
Dois jovens, vencedores de um concurso nacional na época, foram os responsáveis por escolher os objetos que melhor representariam a vida daquele momento. A cápsula também continha moedas britânicas, um holograma de floco de neve e uma folha de papel reciclado — detalhes que contam histórias de um tempo que parece distante, mas permanece vivo na memória de muitos.
Janet Holmes, que trabalhava no hospital como especialista em brinquedos de saúde em 1991, se emocionou ao rever os objetos.
“Ver a TV de bolso ali me trouxe tantas lembranças. Comprei uma igual para meu marido naquela época. Era caríssima!”, contou.
Para Rochana Redkar, hoje pesquisadora clínica da unidade de oncologia pediátrica, participar da abertura teve um sabor ainda mais especial.
“A cápsula foi enterrada no ano em que nasci. Estar aqui hoje é como fechar um ciclo.”
Mais do que uma simples caixa com objetos antigos, o gesto de Diana permanece atual: comunicar esperança, empatia e cuidado com as futuras gerações. E mesmo sem estar presente fisicamente, ela continua tocando corações — agora, com memórias desenterradas.




