
Uma operação policial realizada em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, revelou uma realidade chocante: duas mulheres foram presas por manter uma casa de prostituição onde conviviam com os próprios filhos em condições degradantes. Durante a ação, batizada de Operação Integral, agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com apoio da Delegacia da Mulher (DEAM), resgataram duas crianças — de 9 e 11 anos — e um adolescente de 12.
O delegado Wallace Vieira, responsável pelo caso, confirmou o flagrante por exploração sexual e maus-tratos. Segundo ele, a denúncia chegou à corporação indicando que menores estavam sendo expostos a situações de risco. Ao entrarem no local, os policiais encontraram uma cena que não deixava dúvidas: brinquedos misturados a preservativos, roupas íntimas espalhadas e bebidas alcoólicas por toda parte. Um quarto com iluminação personalizada funcionava como ponto central da atividade criminosa.
As identidades das mulheres não foram divulgadas. O Conselho Tutelar foi acionado e acolheu os menores, que agora estão sob proteção. O estado de saúde emocional e físico das crianças ainda não foi informado oficialmente.
A investigação segue em sigilo, e a polícia tenta entender há quanto tempo o local funcionava dessa forma. O caso levanta um alerta urgente sobre o impacto da negligência e da violência na infância — e sobre a importância da denúncia.