Uma mudança que já provoca conversas nas ruas

A decisão do Contran de liberar a obtenção da primeira CNH sem a obrigatoriedade das aulas em autoescolas caiu como uma daquelas notícias que rapidamente viram assunto de esquina. Não é difícil entender o porquê: mudar um processo tão tradicional mexe direto com sonhos, bolsos e expectativas de quem sempre encarou a habilitação como um passo importante da vida adulta.

O que muda de verdade na habilitação

A nova resolução, que deve ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias, tira a exigência das aulas teóricas e práticas nas autoescolas. O candidato, claro, continua tendo que passar pelas provas do DETRAN, mas agora ganha liberdade para se preparar da forma que achar mais confortável. O governo federal argumenta que a intenção é reduzir custos e simplificar o acesso, especialmente para quem sempre adiou a CNH justamente pela dificuldade financeira.

Aulas mais curtas e fim do prazo de validade

Além da flexibilização, a carga horária mínima das aulas obrigatórias também será reduzida, o que, na prática, enxuga um processo que muita gente considerava burocrático demais. Outra mudança que chamou atenção foi o fim do prazo de validade para concluir a primeira habilitação, permitindo que o candidato caminhe no próprio ritmo, sem a pressão do relógio.

Exames continuam como porta de entrada

Mesmo com as alterações, os exames seguem sendo o ponto decisivo. Nada muda na necessidade de aprovação nas provas teórica e prática, que continuam sendo o filtro para garantir que o futuro motorista realmente está apto a assumir o volante.

Um novo capítulo para quem quer dirigir

No fim das contas, o que chega agora é um modelo mais flexível, que promete abrir portas para quem sempre esbarrou nos custos. E, cá entre nós, já dava tempo de rever um processo que parecia preso no passado.