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Arte, cultura e empreendedorismo

O filme “Maria Batista – O Caminho das Sementes” resgata a força das mulheres migrantes

Liderança e associativismo da artesã chamaram a atenção da diretora Lia Souza. Curta-metragem estreia nessa quinta, dia 07

Se tem uma coisa que a gente precisa falar mais é sobre as histórias de mulheres que saem de suas terras, enfrentam tudo o que aparece pela frente e ainda conseguem florescer. É exatamente isso que o curta-metragem “Maria Batista – O Caminho das Sementes” traz à tona, sem deixar o público sair ileso dessa história.

Com estreia marcada para essa quinta-feira, dia 7 de agosto, às 19h, no Cine Público Sibasolly, em Anápolis (GO), o filme é uma dessas produções que tocam fundo, porque têm alma.

Um filme sobre coragem, raízes e afeto

A protagonista, Maria Batista, é artesã, migrante, mulher forte, e representa tantas outras que deixaram sua terra natal para recomeçar em solo goiano. Só que ela não veio de mãos vazias: trouxe consigo memórias, saberes, tradições e uma capacidade imensa de criar novos caminhos, mesmo quando tudo parecia incerto.

No filme, ela não é apenas retratada. Ela é ouvida. A diretora Lia Souza, junto da equipe da Verto Filmes, constrói uma narrativa sensível e real, onde cada fala, gesto e silêncio de Dona Maria carrega a potência de uma história viva.

“Histórias como a de Dona Maria são sementes de memória — não podem cair no esquecimento”, diz Lia.

E ela está certíssima. Porque esse curta é exatamente isso: uma tentativa de registrar o que tantas vezes é invisibilizado, de dar voz ao que é deixado de lado, de eternizar mulheres que construíram muito mais do que a própria história — ajudaram a erguer comunidades inteiras com afeto, trabalho e resistência.

Para Maria Batista, ser protagonista da produção é ter a oportunidade de representar a força e a coragem de tantas mulheres que precisaram sair de sua terra natal em busca de melhores oportunidades.

“Contar minha história é uma grande alegria, pois sei que muitas pessoas irão se identificar com as lutas, desafios e vitórias, mostrando que temos de ser nós mesmas protagonistas dos nossos sonhos”, destaca.

Um filme de Lia Souza

Projeto “Por Que Aqui?” dá voz às mulheres migrantes

Esse curta faz parte do projeto “Por Que Aqui?”, que se propõe a documentar e celebrar histórias de mulheres migrantes que escolheram Anápolis como lar. Um respiro necessário em tempos de tanto ruído, onde a memória e a cultura popular muitas vezes ficam em segundo plano.

Mais do que cinema, essa produção é também um ato político, um gesto de afeto e um registro histórico. O filme é viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, através da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás, e mostra como o audiovisual pode ser ferramenta de transformação social.

Um convite à memória e à emoção

A estreia no Cine Sibasolly promete mais do que uma sessão de cinema. É uma celebração da vida de tantas Marias espalhadas por Anápolis e pelo Brasil. Mulheres que chegaram com histórias de luta e, mesmo enfrentando mil barreiras, continuaram cultivando suas sementes — de afeto, de cultura, de pertencimento.

Se você gosta de narrativas reais, potentes e que mexem com a gente de verdade, anote aí: A estréia será 07 de agosto de 2025, às 19h, na Sala de Cinema Sibasolly – Praça Bom Jesus – Centro – Anápolis-GO. A entrada é gratuita.

Siga os perfis @mbatistaartesanato e @verto.filmes para acompanhar os bastidores e próximas exibições.

Ah, e prepare o coração. Porque esse filme não passa batido — ele planta algo dentro da gente.

No coração do Cerrado, mãos que transformam natureza em arte. (Foto: Samuel Lucas)
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  • Leidiana Batista

    é jornalista formada pela UFG, com mais de 10 anos de experiência em comunicação. Foi editora na TV Anhanguera (Globo), atuou em Rádio, Assessorias de Comunicação e Marketing (Porto Seco Centro Oeste e ACIA). É especialista em comunicação empresarial, também gerente de projetos na Orman D&B, editora do Portal Citizen e assessora de comunicação e marketing.

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