Eleições 2024
2º Turno das Eleições em Goiás foi considerado seguro e tranqüilo
Balanço do TRE aponta segurança do pleito como fundamental

As eleições do segundo turno em Goiás, realizadas em 2024, foram marcadas por uma organização robusta e eficiente. De acordo com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, o estado apresentou um cenário calmo, sem intercorrências significativas. Em coletiva de imprensa logo após o encerramento das urnas, ele expressou sua satisfação com o processo, dizendo estar “em festa” pelo que considerou um exemplo de atuação integrada da Justiça Eleitoral e das forças de segurança.
Esse sucesso é atribuído à colaboração direta entre o TRE-GO, a Secretaria de Segurança Pública do estado e a Polícia Militar. Para o coronel Renato Brum dos Santos, secretário de Segurança Pública, e o comandael Marcelo Granja, a efetividade do trabalho preventivo foi fundamental para garantir a segurançnte-geral da PM-GO, corona do pleito. Esse modelo de atuação integrada possibilitou uma operação sem grandes contratempos, reforçando o ambiente democrático para os eleitores goianos.
Goiânia: Comparação de abstenção e resultados
Em Goiânia, a eleição também transcorreu em clima de segurança e respeito, com um comparecimento às urnas de 65,80% entre os mais de um milhão de eleitores aptos. No entanto, a abstenção no segundo turno foi de 34,20%, ligeiramente superior à do primeiro turno, que ficou em 28,23%. Com 636.572 votos válidos, a capital escolheu Sandro Mabel (União) como seu novo prefeito, com 55,53% dos votos, enquanto Fred Rodrigues (PL) obteve 44,47%.
Além disso, é interessante observar a divisão dos votos: 2,10% foram em branco e 3,99% nulos. Esse comportamento eleitoral, com uma participação levemente abaixo do esperado, reflete uma tendência que tem sido observada em outras capitais do Brasil. Ainda assim, a votação em Goiânia foi organizada e sem intercorrências nas urnas, reforçando o papel da Justiça Eleitoral em promover um ambiente seguro e bem-estruturado.
Aparecida de Goiânia: Novo prefeito e participação nas urnas
Em Aparecida de Goiânia, cidade vizinha à capital, o segundo turno também teve uma taxa de comparecimento positiva, com 64,75% dos eleitores presentes. Dos 345.367 eleitores em situação regular, 35,25% não compareceram às urnas. A abstenção foi mais alta que no primeiro turno (27,32%), refletindo um padrão semelhante ao de Goiânia.
Leandro Vilela (MDB) conquistou a prefeitura de Aparecida com 63,60% dos votos válidos, enquanto Professor Alcides (PL) obteve 36,40%. A quantidade de votos brancos (2,76%) e nulos (4,27%) demonstra uma leve tendência de insatisfação ou indecisão entre o eleitorado. Aparecida de Goiânia, como Goiânia, viu um aumento na abstenção do segundo turno, embora a segurança e organização do processo tenham se mantido irrepreensíveis.
Anápolis: Uma vitória decisiva e o comportamento eleitoral
Em Anápolis, o terceiro maior colégio eleitoral em Goiás, Marcio Correa (PL) foi eleito com 58,56% dos votos, derrotando Antonio Gomide (PT), que recebeu 41,44%. O município registrou um comparecimento de 65,76% entre os 292.660 eleitores aptos, com 34,24% de abstenção. Comparando ao primeiro turno, quando a abstenção foi de 28,71%, Anápolis também mostrou uma leve diminuição no engajamento do eleitorado no segundo turno.
Nesta cidade, o número de votos em branco chegou a 2,17%, enquanto os nulos totalizaram 3,56%. Mesmo com uma abstenção mais alta, o processo de votação foi eficiente e seguro, graças às medidas preventivas e ao preparo do TRE-GO e das forças de segurança, assegurando que a população pudesse exercer seu direito de voto com tranquilidade.
Urnas eletrônicas e contingência: Tecnologia a serviço da democracia
A tecnologia das urnas eletrônicas em Goiás foi mais uma vez colocada à prova e superou expectativas. Foram utilizadas cerca de 4.700 urnas nas três cidades, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Dessas, apenas 10 precisaram ser substituídas por problemas técnicos, o que representa uma margem de apenas 5% de equipamentos de contingência. Essa taxa de falhas, considerada muito baixa, mostra o preparo do TRE-GO para lidar com eventuais contratempos, garantindo que o andamento das eleições não fosse prejudicado.
O uso da tecnologia nas urnas eletrônicas é, sem dúvida, um dos grandes trunfos da Justiça Eleitoral no Brasil, e o caso de Goiás reforça o compromisso com a integridade e segurança do processo eleitoral. A baixa necessidade de substituições demonstra a eficácia e confiabilidade do sistema, que proporciona agilidade e segurança na coleta e apuração dos votos, beneficiando diretamente o eleitor.
Com informações do TRE/GO.