O Amazonas teve um aumento de 263% no número de novos casos confirmados de Covid-19, em um intervalo de uma semana. É o que mostra o último boletim semanal, divulgada nesta quarta-feira (10), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Não há registro de mortes pela doença nos últimos sete dias.

Do dia 31 de dezembro ao dia 6 de janeiro, o Amazonas contabilizou 218 novos casos da doença, destes, 149 foram diagnosticados na capital e 69 no interior. No boletim anterior, referente ao período de 24 a 30 de dezembro, foram registrados 60 novos casos confirmados. Ou seja, em um intervalo de uma semana, o número pulou de 60 para 218 diagnósticos, um aumento de mais de 263%.

Segundo Lilian Furtado, da Gerência de Vigilância de Doenças Transmissíveis (GVDT) da FVS-RCP, durante o período chuvoso no estado, que inicia em outubro e vai até junho, há um aumento de circulação de vírus respiratórios, incluindo a Covid-19. Ela destaca que durante esse inverno amazônico é preciso lembrar sempre da prevenção.

“A prevenção é etiqueta respiratória, cobrindo a boca e nariz com lenços de papel ao tossir, higienizar as mãos com álcool 70, manter locais, pacientes sintomáticos devem usar máscaras. Também não podemos esquecer da vacinação que é a principal via de prevenção da Covid-19. Crianças a partir de seis meses e a demais população devem se vacinar, mantendo seu calendário atualizado, principalmente com as suas doses de reforço”, orientou Furtado.
Por conta desse aumento de casos, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, por meio da FVS-RCP), emitiu uma nota técnica reforçando a importância da manutenção das medidas preventivas e de controle contra a Covid-19. O documento, divulgado na última segunda-feira (8), orienta profissionais de saúde sobre a situação epidemiológica da Covid-19, além de medidas de controle, notificação e isolamento de casos.

Do início da pandemia até o momento, o Amazonas tem um acumulado de 638.903 casos da doença, e um total de 14.484 de mortes em decorrência da doença. Nos últimos sete dias não houve registro de mortes.