Poder Nuclear
Armas nucleares, como funcionam e por que ainda ameaçam o mundo
Sete décadas após Hiroshima, risco nuclear continua vivo e assusta potências

É difícil esquecer as imagens de Hiroshima e Nagasaki. Em segundos, duas cidades inteiras foram varridas do mapa. Milhares morreram na hora, e outros tantos sucumbiram dias ou anos depois, por causa da radiação. Foi a primeira — e até agora única — vez que armas nucleares foram usadas em guerra. Mas o fantasma delas nunca foi embora.
Como funcionam as armas nucleares modernas
As bombas nucleares atuais são muito mais letais do que aquelas lançadas em 1945. Elas liberam energia por meio da fissão, que divide átomos, ou da fusão, que os une — no caso das bombas de hidrogênio. E são compactas: dá pra colocar várias ogivas na ponta de um míssil intercontinental.
Os EUA, a Rússia, a China, a França e o Reino Unido são oficialmente reconhecidos como potências nucleares pelo Tratado de Não Proliferação (TNP). Outros países como Índia, Paquistão e Israel também têm armas, apesar de não fazerem parte do tratado. A Coreia do Norte chutou o balde e desenvolveu seu arsenal fora das regras.
A tensão com o Irã e a ameaça de nova corrida armamentista
O Irã enriquece urânio num nível preocupante e já deixou o mundo em alerta. A Arábia Saudita avisou que vai correr atrás da sua bomba se Teerã cruzar a linha. Parece roteiro de filme, mas é real e perigoso. O relógio do Juízo Final nunca esteve tão próximo da meia-noite.